sexta-feira, 2 de abril de 2010

Da Grêcia aos Estados Unidos:Muito Obrigado!*


[Abaixo uma carta do/as anarquistas grego/as que estão em turnê nos Estados Unidos promovendo uma série de palestras e o lançamento do livro "Somos uma Imagem do Futuro: A Revolta Grega de Dezembro de 2008". Desgraçadamente há uma semana atrás aconteceu um infortúnio com ele/as, mas rapidamente o/as anarquistas estadunidenses criaram uma rede de solidariedade e conseguiram reaver boa parte do prejuízo material.]

Após nosso carro ter sido arrombado em Berkeley e uma grande quantidade de coisas valiosas terem sido levadas, nós ficamos admirados com o apoio do/as anarquistas estadunidenses. Já estávamos a um mês fazendo uma turnê ao redor do país em um carro emprestado e com pouquíssimos recursos, dando palestras sobre a insurreição na Grécia, e esperávamos partir naquele dia para a próxima palestra, quando encontramos as janelas do carro estilhaçadas e nos deparamos com a ausência de várias caixas de livros e equipamentos. Graças à generosidade de nossas redes, isto apenas nos atrasou um pouco.

O pessoal do Little Black Cart imediatamente espalhou a notícia e montou um link para coletar doações. Os compas da AK Press substituíram de graça uma das caixas de livro, e nos ajudaram a encontrar outros dos títulos que tinham sido perdidos. Um anarquista local pagou a reposição de uma nova janela para o carro. As doações, vindas de todo o país, chegaram aos montes. As pessoas cozinharam para nós, nos ajudaram com telefonemas, e nos acolheram para mais uma noite.

O resultado de tudo isso foi que estávamos preparados para partir no dia seguinte, ainda em tempo para nossa palestra em Oregon, com o nosso carro consertado, todos os nossos livros ainda em estoque, e a forte possibilidade de a Void Network ser capaz de ter um novo projetor e discos rígidos para substituir os que foram roubados (mesmo sabendo que os arquivos se perderam para sempre). E se nesse meio tempo nós conseguirmos encontrar um projetor de graça, daí teremos até algum dinheiro extra do levantamento de fundos, que iremos dar para a campanha de apoio a Scott e Carrie, que estão inspirando a todos nós por agarrar suas crenças com paixão apesar de terem sido encarcerados e ameaçados com anos de prisão.

Nós gostaríamos de agradecer especialmente ao povo de Portland, Oregon, por manter tudo isso real. Nós ficaríamos muito tristes se esta turnê fosse nada mais do que uma distribuição de um livro, e se livros não fizessem nada mais do que informar as pessoas enquanto refletem sobre a rotina na qual estão presas.

No dia seguinte à fala em Portland, os policiais mataram alguém, e as pessoas que tinham acabado de se reunir para falar sobre a resposta flamejante e inspiradora a um assassinato policial ocorrido do outro lado do mundo, e sobre suas próprias limitações locais, se reuniram novamente para lutar contra a agressão do Estado, para interromper a rotina de apatia e esquecimento, para não deixar outro assassinato ser silenciado, para limpar os sorrisos arrogantes da face da polícia.

Não achamos que seja uma coincidência o fato de os slogans gregos terem sacudido as ruas de Portland: ?Nossa paixão pela liberdade é mais forte que suas prisões!?, "E agora um slogan para unir a todos: Policiais! Porcos! Assassinos!". E não achamos que seja de pouca significância que no mais poderoso dos estados, mesmo que somente por uma noite, policiais tiveram que vir das cidades vizinhas para patrulhar as ruas e a força local foi chamada para proteger as delegacias policiais.

As ações de solidariedade estão continuando em Portland. Elas poderiam se espalhar se as pessoas em outros lugares também se sentissem afetadas por isto. Este país somente é vasto e extenso se deixarmos que se anule o sentimento de solidariedade com as pessoas que estão do outro lado, somente se formos liberais ao ponto de continuarmos a SENTIR que isso é uma questão isolada e não relacionada a nós.

No segundo dia de protestos em Portland, um anarquista foi preso e está respondendo a várias acusações de delito: http:/Esperamos que Joel tenha ainda mais apoio do que nós tivemos.

É hora de acreditar em nós mesmo/as!

E em algum dia, muito em breve, será a vez do/as anarquistas dos Estados Unidos viajarem para a Grécia, Espanha, e para o resto do mundo, e falar para as pessoas lá sobre as surpreendentes e corajosas lutas que estão sendo criadas aqui.

Obrigado por escutar. Obrigado por compartilhar. Obrigado por lutar. Obrigado por existir.

Na luta,



Nota da ANA: Na semana passada, Jack Dale Collins, um sem-teto, foi baleado e assassinado pela polícia de Portland, horas depois, cerca de 100 anarquistas se reuniram e marcharam pelas ruas da cidade em direção a Delegacia de Polícia do Oriente. Lá, quebraram janelas e bancos com paus e pedras. Ao mesmo tempo, espontaneamente, dezenas de moradores se juntaram aos anarquistas e demonstraram a sua raiva com a polícia. Algumas pessoas foram presas e liberadas em seguida. Um anarquista ainda permanece detido e deverá responder um processo. As ações anti-polícia continuam na cidade. Em breve informações mais completas.

*agência de notícias anarquistas-ana

Reino das saúvas:
num palácio escuro
mora uma rainha.

Os ataque à aducação e as tarefas do Movimento Estudantil anti-capitalista para 2010



Em um momento de refluxo das lutas, resgatarmos a memória do Movimento Estudantil (ME) se faz importantíssimo para aprendermos com os erros e acertos daqueles que lutaram e derramaram o sangue na luta. Em 28 de março de 1968, no Rio de Janeiro, morreu em confronto com a polícia o estudante secundarista Édson Luís, no auge da radicalidade e organização do ME. No dia seguinte a morte de Édson Luís, em Brasília, centenas de secundaristas fecharam a W3 Norte entrando em confronto e queimando carros da polícia.



Atualmente, sob as mesmas siglas de organizações que foram algo no passado - UNE, UBES e UMESB -, o que vemos são entidades totalmente falidas para as lutas, burocratizadas e atuando como correia de transmissão da classe dominante para dentro do ME. Para seguir um caminho de luta é necessário romper com a UNE e com o Governismo, sendo esta atitude central para a reorganização do ME.



Neste início de abril, exaltando o camarada Édson Luís e tantos outros que tombaram na luta contra o capitalismo, a Rede Estudantil Classista e Combativa – RECC convoca todos os estudantes a participarem de um seminário onde discutiremos os atuais projetos neoliberais na educação, e que nos afetam diretamente, tais como o Sisu/Novo ENEM, o Ensino Médio Inovador, o REUNI, PROUNI etc. Discutiremos também a necessária reorganização do ME e da classe trabalhadora em geral. Una-se a essa luta! Ousar lutar, ousar vencer!

Dia 3 de abril - Início às 13:30h

Local: Auditório do SINDMETRO

(Conic, Ed. Venâncio 5, cobertura)

PARTICIPE DO SEMINÁRIO!!!

Armando Nogueira:Cúmplice dos Marinhos na Ditadura Militar*


Foi durante muito tempo cúmplice em "armações" da globo durante a ditadura e pós ditadura. Ele era o chefe do jornalismo quando o JN manipulou um debate para prejudicar o candidato Lula. Antes manipularam os números das apurações para o governo do Rio para prejudicar Brizola e ajudar o candidato da ditadura Moreira Franco. A tramóia foi descoberta. Brizola convocou a imprensa internacional para denunciar o fato e acabou sendo eleito governador.

Como jornalista, Armando Nogueira foi um excelente poeta e um prosista de texto refinado. Entrou no jornalismo da TV Globo em 1966, quando o golpe militar estava ainda fresquinho, e lá ficou até 1990, quando o novo presidente, Fernando Collor, convenceu Roberto Marinho a promover Alberico Souza Cruz ao posto máximo do jornalismo global, não que tivesse qualquer objeção a Armando, simplesmente porque precisava premiar o amigo Alberico que teve participação decisiva na edição do debate presidencial e ainda palpitou nos programas especiais que transformaram Collor no indômito "caçador de marajás".

Armando não foi demitido, pior que isso, sofreu uma "capitis diminutio". Foi "promovido" a assessor especial da presidência, o que a plebe chama carinhosamente de "aspone". Dedicou-se então ao jornalismo esportivo, onde, aí sim, foi um verdadeiro mestre da palavra escrita e falada. Fui revê-lo anos mais tarde apresentando um programa de esportes num dos inúmeros canais a cabo da Globo.


De Armando, pessoalmente, guardo duas passagens. Eu estava há menos de um ano à frente do Jornal da Globo quando cruzamos no corredor onde ficava a redação do Globo Repórter. Ele me parou e disse: "olha, eu quero te cumprimentar porque desde Heron Domingues não aparecia aqui um apresentador como a mesma naturalidade dele".


Heron era o ícone de toda uma geração de telejornalistas e ser comparado a ele era um elogio e tanto que elevou meu ego às alturas. Hoje, honestamente, não sei se foi sincero ou apenas uma frase de efeito com a qual seduzia todos que estavam entrando no império global.

Doutra feita, estava eu no Eng, a sala da técnica que comanda a transmissão dos telejornais, quando alguém me chamou ao telefone. Era o Armando: ?Tenho uma boa notícia para lhe dar, a partir de agora você vai passar a ganhar cinco mil cruzeiros por mês?. Entre surpreso e curioso, rebati de primeira: "e o que é que vocês vão querer em troca?" Armando ficou visivelmente decepcionado com minha reação, esperava talvez um emocionado agradecimento de quem ganhava dois mil reais.


Ora, pensei naquele momento, onde já se viu um patrão mais que dobrar o salário do empregado sem um motivo especial? Depois se esclareceu que eu, e todos os demais apresentadores, perdiam ali o status de funcionários da Globo e passavam a Pessoa Jurídica com contrato de firma. Na época uma novidade, hoje uma prática comum no mercado televisivo.

Mas apesar de todas as virtudes de Armando, cantadas em prosa e verso nos depoimentos de personalidades das artes, da política e do jornalismo, não dá pra esquecer que ele esteve à frente do jornalismo mais comprometido do Brasil: o que foi praticado pela Globo durante os anos da ditadura militar. O JN era conhecido como ?o porta-voz do regime?. As ordens que emanavam dos governos militares eram obedecidas sem questionamento.



Não me lembro, sinceramente, de ter visto por parte dos profissionais da Globo alguma tentativa de desobediência ou de driblar a censura, como fez por exemplo o Jornal do Brasil, que saiu com aquela capa histórica no dia seguinte à decretação do AI-5, 13 de dezembro de 68, iludindo os militares fardados que ocuparam as redações assim que terminou a leitura do ato discricionário.

Eu estava na TV Globo durante o primeiro mandato de Leonel Brizola à frente do governo do Estado do Rio. Entrei em maio de 83, pouco depois da posse do novo governo, e o jornalismo da Globo passava por uma grave crise de credibilidade, com seus repórteres e carros ameaçados nas ruas pela população.



Pesava sobre a emissora a acusação de, junto com a Proconsult, empresa contratada pelo TRE para apurar os votos da eleição direta para governador do Estado, em 1982, tentar fraudar o resultado para dar a vitória a Moreira Franco, o candidato do regime militar, apoiado pela família Marinho. Por engano ou má-fé, a emissora divulgava números que não refletiam a verdade da apuração.

Em 1984, no episódio das Diretas Já, onde atuei como narrador em off no comício da Candelária, no Rio, a postura da Globo foi a de ignorar por completo os movimentos populares que cresciam em todo país. Mas não bastava ignorar, era proibido usar a palavra ?diretas? em qualquer situação, mesmo como notícia, contra ou a favor. Até que a pressão popular tornou-se irresístivel e a emissora foi obrigada a render-se ao apelo da população brasileira.

Em 1989, no segundo e último debate entre Collor e Lula nos estúdios da TV Bandeirantes, no Morumbi, quando eu tinha acabado de deixar a Globo e estava lá representando a Manchete, observei que Lula estava visivelmente cansado e abatido. Além do esforço da reta final da campanha, ele tinha sido acusado no programa de Collor por uma ex-namorada, Mirian, de tentar convencê-la a abortar uma criança (a filha dele, Lurian).



Depois se soube que a estratégia (financeira) de colocar a enfermeira Mirian no foco da mídia a três dias da votação partiu de Leopoldo, o irmão de Collor e muito amigo dos Marinho. A família Collor é dona da emissora que retransmite a programação da Globo em Alagoas.


Toda essa lembrança histórica é para dizer que Lula foi mal naquele segundo debate, mesmo assim a Globo, na edição da matéria, destacou os melhores momentos de Collor e os piores de Lula.


Os que têm boa memória hão de se lembrar da severa campanha do Jornal Nacional contra o então ministro da Justiça do governo Figueiredo, Ibrahim Abi-Ackel, que ousou impedir a liberação de uma carga de equipamentos supostamente contrabandeados destinados à TV Globo.

Durante várias edições, o JN acusou o ministro de envolvimento no contrabando de pedras preciosas, no qual Abi-Ackel não teve, comprovou-se depois, nenhuma participação. Mas pouca gente lembra disso. É provável até que os jovens executivos da Globo "desconheçam" o fato ou, se souberem, contem uma história diferente. Armando Nogueira estava à frente do jornalismo em todos esses episódios nebulosos que narrei com absoluta fidelidade. De uma maneira ou de outra compactuou com esse tipo de jornalismo corporativo e subserviente.

Talvez tenha faltado em Armando a coragem de assumir sua responsabilidade como diretor de jornalismo da Globo que notoriamente era o braço da ditadura militar na mídia. Sua memória estaria resgatada para sempre se um dia ele tivesse contado toda a verdade, que apenas cumpria ordens que vinham do oitavo andar, mais precisamente da sala do Doutor Roberto. Armando, como eu e todos os que trabalharam na emissora nos anos de chumbo, fomos cúmplices do regime. Uns por total desinteresse político, outros por opção ideológica, outros ainda por necessidade profissional.

Deixo aqui minha homenagem ao Armando Nogueira, poeta, cronista e escritor de texto sensível. E um adjetivo que ainda não ouvi nos inúmeros depoimentos sobre ele: um sedutor irresistível.

*O texto acima é de Eliakim Araújo

Defender a realização da Marcha da Maconha é defender a liberdade de expressão e de manisfestação


"Não há crime de apologia quando o que se pretende é discutir uma política pública, seja a de participação popular no poder, seja a de saúde, seja a fundiária, etc. Não importa muito o teor do pensamento, da argumentação que será expressa no locus público. Para a Constituição, o que importa é a liberdade de fazê-lo. O Judiciário, nem qualquer outro Poder da República, pode se arrogar a função de censor do que pode ou do que não pode ser discutido numa manifestação social. Quem for contra o que será dito, que faça outra manifestação para dizer que é contra e por que. (...) O que não podem fazer é tentar impedi-la. Isso sim, seria inconstitucional, atentatório à ordem pública e às liberdades públicas." (Processo nº 2009.001.090247-7, decisão de 14/04/2009).

Dr. Luis Gustavo Grandinetti Castanho de Carvalho, Juiz do IV Juizado Especial Criminal da Comarca do Rio de Janeiro

Na contramão de dezenas de países e de diversos estados brasileiros, desde 2008 a Marcha da Maconha vem sendo proibida em São Paulo, com argumentos morais e políticos que se escondem sob a infundada acusação de apologia ao crime. A apologia ao crime caracteriza-se como defesa pública de ato criminoso ou de criminoso condenado pela Justiça. A Marcha da Maconha não defende nenhum comportamento ilícito: pelo contrário, existe como demanda de licitude para algo que hoje é proibido. Sua proibição viola os princípios constitucionais de livre manifestação do pensamento (Artigo 5º, IV da Constituição) e direito de reunião (Artigo 5º, XVI da Constituição, Artigo XX, I, da Declaração Universal dos Direitos Humanos).

Em 2008 e 2009, a proibição aconteceu sem oportunidade para a os defensores da Marcha apresentarem seus argumentos. Foi feita às vésperas do evento, por liminar, e sem julgamento posterior do mérito da decisão. Por meio deste manifesto, reivindicamos a liberação da Marcha da Maconha 2010 para o dia 23 de maio, sob guarida dos preceitos constitucionais acima citados, e conclamamos a Desembargadora Maria Tereza do Amaral, da 11ª Câmara Criminal do TJSP, que julgue o mérito da decisão de proibição antes da data marcada para o evento.

A Marcha é um evento pacífico e seus organizadores recomendam a todos os participantes que não portem nem façam uso de qualquer substância por enquanto ilícita. O coletivo organizador do evento já informou a Prefeitura de São Paulo, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo e a administração do Parque do Ibirapuera sobre o evento e seu caráter pacífico.

A proibição da Marcha vai muito além da demanda por controle social e legal dos psicoativos. A defesa da liberdade de expressão e manifestação é imprescindível a todos que prezam por Democracia, Justiça e Liberdade.

Assinam:
Marcha da Maconha - Coletivo SP
DAR - Coletivo Desentorpecendo A Razão - SP

Contra a Especulação Imobiliária

Desde o dia 14 de Março cerca de 17 pessoas (incluindo uma criança e um idoso) ocupam uma antiga fábrica de cera de Carnaúba (abandonada há mais de 15 anos) localizada no Bairro de Fátima, em Fortaleza. Em nota, o coletivo colocou: "decidimos ocupar este imóvel tanto pela necessidade de moradia quanto para construirmos um espaço cultural libertário onde desenvolveremos diversas atividades de caráter politico/cultural que vão desde a oficinas práticas de malabares,teatro,cordel,zine,artesanato até debates políticos ,mini-cursos,etc".

O coletivo denomina a ocupação de Squat Toren: Os Squats surgiram em meados da década de 60 enquanto um movimento contra-cultural e se caracteriza pelo uso e ocupação de prédios abandonados geralmente atrelados à questão da especulação imobiliária e a processos de expulsão de moradores tradicionais (gentrificação). O terreno, localizado num bairro nobre da cidade, era conhecido da vizinhança por ser espaço de uso de drogas, esconderijo para roubos e depósito de lixo. Salienta-se ainda que a fábrica passa por um processo de falência desde 1996.

Desde então, depois que iniciaram a ocupação, o coletivo Squat Toren retirou entulhos do local, fizeram dois atos públicos dialogando com a comunidade que os apoiou com a doação de materiais de construção, água e alimentos. Em nota colocaram que na noite do dia 16 de Março a policia civil apareceu armada ao local e agrediu um dos ocupantes. Informam também que a Polícia Militar já compareceu diversas vezes e, no dia 30 de Março, receberam uma ameaça de despejo pelo suposto proprietário informando que iria aparecer com policiais num dia de feriado (quinta-feira).

A situação no local segue indefinida e o a Ocupação Squat Toren pede aos movimentos sociais solidários a causa que os ajudem de qualquer forma: desde a presença física (convidando para participar com atividades) até doação de materiais de construção, livros pra biblioteca, etc.