Após convocar uma reunião geral e declarar trégua entre todos os delinquentes de Nova York Cyrus, o então líder da gangue Gramercy Riffs, é assassinado ao propor a unificação de todos os grupos e a suposta tomada da cidade. Agora os jovens Warrios, acusados injustamente pelo assassinato e perseguidos pelas demais gangues, têm que se manter vivos enquanto não chegam em seu território.
(Documentário, 150 min, Legenda Pt/Br, 1.35 GB, Prod. Sophie Fiennes)
O filme conduz o espectador através de uma estimulante viagem por alguns dos maiores filmes de todos os tempos. O guia e apresentador é Slavoj Zizek, o carismático filósofo e psicanalista esloveno. Na sua apaixonada abordagem ao pensamento, vasculha a linguagem escondida do cinema, revelando o que os filmes podem dizer-nos sobre nós mesmos.
(ZIZEK, Slavoj. Lacrimae Rerum, Boitempo Editorial, São Paulo, 2009)
Lacrimae Rerum reúne um conjunto de ensaios de Slavoj Žižek sobre o cinema moderno, propondo um estudo aprofundado sobre as motivações de diretores renomados internacionalmente como Krzysztof Kieslowski, Alfred Hitchcock, Andrei Tarkovski e David Lynch, até do sucesso de bilheteria hollywodiano Matrix.
- Trecho da obra
Descartes percebeu que “todos aqueles cujos sentimentos são contrários aos nossos não são necessariamente bárbaros nem selvagens, mas podem ter tanto quanto ou mais razão do que nós”. A ironia é que essa dimensão desaparece precisamente em nossa época, quando a tolerância multicultural é elevada à condição de ideologia oficial. Não deveríamos ficar surpresos ao constatar a ideologia em sua forma mais pura no que Hollywood parece ter de mais inocente: as animações infantis campeãs de bilheteria. “A verdade tem a estrutura de uma ficção” – existe exemplo melhor dessa tese do que animações em que a verdade a respeito da ordem social existente é exposta de maneira tão direta como em nenhuma outra narrativa de cinema, com ato com atores “de verdade”?
Antes da cerimônia de casamento o então casal de noivos Brad Majors e Janet Weiss se perdem em uma viagem de carro. Ao procurar por ajuda acabam chegando em um castelo onde são recebidos por Riff Raff, criado do Dr. Frank N Furter, dono da fortificação. No começo eles estranham o comportamento e visual de todos mas logo são envolvidos em uma trama de música, sexo e outras excentricidades. O filme é baseado no musical de Richard O'Brien, "The Rocky Horror Show" (1973).
(Animação/Musical, 85 min, Legendas Pt/Br, 714 MB, Prod. Apple Corps)
Yellow Submarine é o nome da comédia de fantasia e musical dirigida por George Dunning e lançado em 1968. A história se passa em uma cidade submersa chamada Pepperland, um paraíso amante da música. O Submarino Amarelo do título repousa em cima de uma pirâmide semelhante às astecas, em uma colina. Já os arredores da cidade são preenchidos por altas montanhas azuis. A trama se tenciona quando Pepperland sofre um ataque dos Blue Meanies, seres que odeiam música e que vivem além das montanhas azuis. Eles paralisam os moradores de Pepperland e John, Ringo, Paul e George são convocados a salvar a cidade e seus habitantes, pilotando o tal submarino amarelo. Durante a viagem, os garotos passam por diversos lugares no fundo do mar, cantando uma música para cada lugar específico. O filme foi um grande sucesso de crítica e público, com suas cores e uma história cheia de psicodelia e surrealismo, sendo considerado até hoje um clássico da animação.
(Romance Erótico, 129 min, Legendas Pt/Br, 1.44 GB, Prod. Les Cinémas de la Zone)
Quarto filme do diretor argentino Gaspar Noé, conta a história de Murphy (Karl Glusman), um americano estudante de cinema em Paris. Ele é o companheiro de Electra (Aomi Muyock) e os dois vivem uma intensa relação de amor e sexo. Quando Murphy recebe uma ligação da mãe de Electra, é forçado a relembrar de fatos marcantes do relacionamento que tiveram. Nesse estágio da vida do protagonista, ele está vivendo com Omi (Klara Kristin) e os dois têm uma criança. Omi era sua vizinha e durante a reconstrução das lembranças vê-se que ela acabou entrando em sua vida por conta de uma fantasia compartilhada por Electra e ele: um menáge à trois. Love chama atenção por abusar das cenas de sexo em 3D.
"Leonardo Da Vinci terminou no Louvre. Violeta Parra começa nele"
Le Figaro, 1964
Quarto longa de Andrés Woods (conhecido por Machuca, 2003), o filme é baseado no livro de memórias de Violeta Parra, artista chilena responsável por reunir uma centena de músicas que lhe confere o título de fundadora da música popular chilena, além de compositora, cantora e ceramista. Aqui, o registro da trilha sonora desse excelente filme, vencedor do festival de Sundance em 2012. Detalhe: praticamente todas as canções são executadas por Francisca Gavilán, a Violeta do filme.
(Western, Aventura, 120 min, Legenda Pt/Br, 688 MB)
Um filme cercado de lendas, algumas verdadeiras. John Lennon exigiu que a Apple comprasse seus direitos para exibi-lo em Nova York. Em pouco tempo o filme tornou-se um Cult nas sessões de meia-noite no circuito underground. “El Topo” (aka “The Mole”, 1970), uma produção mexicana do diretor franco-chileno Alejandro Jodorowsky narra em estilo “western spaghetti” de Sérgio Leone a jornada espiritual de um pistoleiro em desoladas paisagens repletas de alusões e alegorias a Jung, Freud, misticismo, esoterismo, filosofias e mitologias bíblicas. Cada plano, cena ou detalhe é um desafio para o espectador tentar resolver os enigmas que se acumulam em cada imagem baseada em fragmentos de textos antigos, fábulas e contos zen. O diretor parece querer que tanto o protagonista quanto o espectador tenham o mesmo destino da toupeira: à procura do Sol ela cava até a superfície. Quando vê o Sol, ela fica cega.
Numa cidade do interior, em época indeterminada, Lola, uma jovem prestes a se casar está ansiosa para perder a virgindade. Mas o noivo quer esperar (e prefere freqüentar prostíbulos) enquanto ela passa por várias situações eróticas (trio de soldados, comerciante que lhe dá carona, jovens padres excitados). Um clássico do mestre veniciano do erotismo (também diretor de Calígula) e talvez o mais “brassiano” de seus últimos filmes, Monella pode ser apontado como filme-manifesto de Brass pois envolve todos os “tópos” da poética brassiana: a joia de viver, a condenação de quem vê o eros como algo ruim ou pecaminoso, o compromisso com o amor mas não com a fidelidade, seu ateísmo marcante.
O filme, que se passa em Cuba no ano de 1948, conta a história de Chico e Rita; ele é um jovem pianista apaixonado por jazz, e ela sonha em ser uma grande cantora. Em um baile, em Havana, eles se conhecem. O destino que os juntou à fama os separa, uma trama vivida como personagens de um bolero. É aí que está o grande charme do filme: a música. O amor pela música e cultura cubana foi o mote para unir Trueba e Mariscal nesta saga, que oferece ao público uma recriação inspiradora daquela época.
Defendo a criação de uma sociedade justa, igualitária, sem classes sociais antagônicas, sem opressores e oprimidos, sem patrões nem explorados, onde todos vivam em uma republica laica, realmente democrática, solidária, internacionalista, sem discriminação por causa de sexo ou cor, dirigida por trabalhadores independentes, autônomos e associados, onde o trabalho concentre-se mais na elaboração e produção de bens de uso (saúde, educação, moradia, lazer, cultura, etc.) do que de consumo (mercadorias em geral).