quarta-feira, 28 de setembro de 2016

A Professora de Piano, de Michael Haneke (França, 2001)


(Drama/Thriller, 130 min, Áudio: Francês/Alemão, Legenda: Pt/Br, 700 MB, Prod. Desconhecido)

Erika Kohut (Isabelle Huppert) trabalha como professora de piano no Conservatório de Viena. Ela não bebe nem fuma, vivendo na casa de sua mãe (Annie Girardot) aos 40 anos. Quando não está dando aulas Erika costuma frequentar cinemas pornôs e peep-shows, em busca de excitação. Logo ela inicia um relacionamento com Walter Klemmer (Benoît Magimel), um de seus alunos, com quem realiza vários jogos perversos.


(Via Torrent)


sexta-feira, 16 de setembro de 2016

O Demiurgo, de Jorge Mautner (Brasil, 1972)


(Ficção, 77 min, Áudio: Português, Legenda: S/L, 596 MB, Prod. Jorge Mautner)

Jorge Mautner dirige e participa do filme "O Demiurgo", que é filmado na casa de seu amigo Arthur de Mello Guimarães em Londres, com participação de Gil, Caetano, José Roberto Aguilar, Péricles Cavalcanti, Leilah Assunção, entre outros. O filme é censurado para exibição pública, então Jorge passa a exibir a película para o público após seus shows. É um longa-metragem colorido que mistura exílio com a figura do poeta Rimbaud e a revolução feminista. "É superintelectual", adianta Mautner. "... Uma fábula-musical-chanchada-filosófica." Mautner conta que a obra centra-se muito na saudade do Brasil, na vontade que os exilados tinham de voltar à pátria.



(Via Torrent)


Party Monster, de Fenton Bailey e Randy Barbato (EUA, 2003)


(Drama, 98 min, Áudio: Inglês, Legenda: Pt/Br, 700 MB, Prod. Brandford Simpson/Randy Barbato)

Michael Alig (Macaulay Culkin) e James St. James (Seth Green) são dois grandes amigos, que se mudam de uma cidade do meio-oeste dos Estados Unidos para Nova York. Lá eles percebem que são almas gêmeas, agindo juntos para crescer na cidade. James inicia Michael na vida noturna local, que logo ganha grande notoriedade devido ao seu carisma. Michael torna-se um dos principais empresários da noite nova-iorquina nas décadas de 80 e 90, mas acaba misturando traços de sua personalidade com o personagem que inventou para si mesmo.


(Via Torrent)

Para Marcos Vinicius


As Pequenas Margaridas, de Vera Chytilová (Tchecoslováquia, 1966)


(Fantasia, 76 min, Áudio: Tcheco, Legendas: Pt/Br, 480 MB, Prod. Rudolf Hájek/Sigma III, Corp. (US)

Ultilizando-se de avançados efeitos especiais para a época, Vera Chytilová dirigiu essa obra surrealista que conta a história de duas garotas chamadas Marie, que decidem se adequar ao mundo como ele está: sendo depravadas. Portanto, ambas partem para um série de encontros forjados e travessuras, desconstruindo o mundo ao seu redor.


(Via Torrent)


sábado, 10 de setembro de 2016

Irreversível, de Gaspar Noé (França, 2003)


(Drama, 93 min, Áudio: Francês, Legendas Pt/Br, 700 MB, Prod. Muse Productions/Blacklist Films)

Trata-se de uma vingança, narrada de trás para frente. Inicialmente dois amigos, Marcus (Vicent Cassel) e Pierre (Albert Dupontel) saem à procura desesperada do homem que teria estuprado Alex (Monica Bellucci), ex de Pierre e atual namorada de Marcus. Na antecedência dos fatos, a narrativa se constrói (ou se descontrói) regressando passo a passo no tempo para mostrar como a dupla descobre o nome do autor do crime, recuando até o próprio estupro e os eventos anteriores. 


(Via Torrent)

domingo, 7 de agosto de 2016

História(s) do Cinema, de Jean-Luc Godard (França, 2011)


(Documentário, 255min, Áudio: Francês, Legendas Pt/Br, 3.6 GB, Prod. Canal+/Arte e Gaumont)

Muitos chamaram já a este trabalho absolutamente único e genial "a grande obra de arte do século XX". Usando filmes antigos, os seus próprios filmes, pintura, fotografia, bandas-sonoras, música jazz, clássica ou pop, intertítulos, subtítulos, voz off, e pontuando-os com a sua presença e a sua voz profunda, Godard cria um auto-retrato desenhado pelos filmes dos outros, através das histórias que o Cinema conta. Realizado entre 1988 e 1998, e dividido em quatro partes, cada uma composta por dois episódios, estas História(s) são um ensaio sobre o Cinema feito com os meios do Cinema, a sua História e a sua interpretação da História, a sua elegia e a sua crítica.






(Via Torrent)

sábado, 6 de agosto de 2016

Chico: Artista Brasileiro, de Miguel Faria Jr. (Brasil, 2015)


(Documentário, 110 min, Legendas Pt/Br, 1.75 GB, Prod. Globo Filmes/1001 Filmes)

Presença permanente no cenário cultural e no imaginário coletivo dos brasileiros pela riqueza de músicas, poemas, dramaturgia e romances construídos ao longo dos últimos 50 anos, Chico Buarque neste filme irá conversar com a própria memória, revelando seu cotidiano e método de trabalho, seu processo criativo e sua trajetória. A montagem de um show com Chico e convidados é o eixo deste documentário dirigido por Miguel Faria Jr. A partir das canções apresentadas, o protagonista vai nos contar como nasceu cada uma delas, nos conduzir a outras e nos convidando a acompanhar seu percurso, sempre tendo em foco as canções e a palavra escrita.


(Via Torrent)
(Pt/Br)

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Valerie e Sua Semana de Deslumbramentos, de Jaromil Jires (Tchecoslováquia, 1970)


(Fantasia, 73 min, Legendas Pt/Br, 700 MB, Prod. Jirí Becka)

Valerie, uma jovem adolescente que vive com sua avó, começa a ter os primeiros contatos com sua consciência sexual quando um grupo circense chega a sua cidade. Eaglet é um jovem que a presenteia com um par de brincos mágicos. A linha entre sonhos e realidade é tênue nesta fantasia psicológica surrealista. Uma história que trata de amor, medo, sexo e religião.


(Via Torrent)

Viagens Alucinantes, de Ken Russel (EUA, 1980)


(Ficção Científica/Fantasia, 103 min, Legendas: Pt/Br, 4.37 GB, Prod. Warner Bros. Pictures)

William Hurt vive um cientista obcecado em descobrir o papel da Humanidade no Plano Geral das Coisas. Ele se submete a uma série de experimentos para expandir a consciência, mas sua jornada torna-se cada vez mais imprevisível e insana. Ken Russel dirige essa obra perturbadora que transita entre o horror, a fantasia, a sátira e a farsa. Uma bad trip.


(Via Torrent)


W.R. - Mistérios do Organismo, de Dusan Makavejev (França, 1971)


(Comédia, Drama, Fantasia, 84 min, Legendas Pt/Br, 1.3 GB, Prod. Neoplanta Films)

O filme do polêmico diretor iugoslavo Dusan Makavejev, inspirado na vida e obra do Dr. Wilhelm Reich, é uma fantástica viagem sexual, política e anarquista. São mostradas as teorias do Dr. Reich em relação ao que ele chamava de energia vital, ou Teoria do Orgone, focando o orgasmo como a maior forma de energia humana e necessário para a vida livre e plena. Trata-se de um formato diferente, misturando imagens e gravações reais com ficção, retratando a vida de duas jovens iugoslavas, uma comunista e outra viciada em sexo, que conhecem um importante patinador russo em uma apresentação na cidade de Belgrado. Tudo se mistura, como metáforas da relação entre Rússia e Iugoslávia, bem como analogias ao Stalinismo como uma forma de repressão sexual freudiana.


(Via Torrent


The Hunting Ground, de Kirby Dick (EUA, 2015)


(Documentário, 103 min, Legendas Pt/Br, 1.38 GB, Prod. CNN Films)

Documentário sobre os inúmeros casos de estupro nos campus universitários americanos, explorando os problemas com as administrações dessas instituições, que se preocupam mais em encobrir os fatos do que resolvê-los. Com depoimentos das vítimas, um retrato de como as pessoas que sofrem esse tipo de violência lutam por justiça e educação, apesar da frequente retaliação e assédio com as quais são obrigadas a conviver.


(Via Torrent)

terça-feira, 29 de março de 2016

The Warrios - Os Selvagens da Noite, de Walter Hill (EUA, 1979)


(Ação, 94 min, Legendas Pt/Br, 748 MB, Prod. Paramount Pictures)

Após convocar uma reunião geral e declarar trégua entre todos os delinquentes de Nova York Cyrus, o então líder da gangue Gramercy Riffs, é assassinado ao propor a unificação de todos os grupos e a suposta tomada da cidade. Agora os jovens Warrios, acusados injustamente pelo assassinato e perseguidos pelas demais gangues, têm que se manter vivos enquanto não chegam em seu território. 


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domingo, 27 de março de 2016

O Guia Pervertido do Cinema, de Sophie Fiennes (UK, 2006)


(Documentário, 150 min, Legenda Pt/Br, 1.35 GB, Prod. Sophie Fiennes)

O filme conduz o espectador através de uma estimulante viagem por alguns dos maiores filmes de todos os tempos. O guia e apresentador é Slavoj Zizek, o carismático filósofo e psicanalista esloveno. Na sua apaixonada abordagem ao pensamento, vasculha a linguagem escondida do cinema, revelando o que os filmes podem dizer-nos sobre nós mesmos.


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Lacrimae Rerum - Ensaios Sobre Cinema Moderno, de Slavoj Žižek (PDF)


(ZIZEK, Slavoj. Lacrimae Rerum, Boitempo Editorial, São Paulo, 2009)

Lacrimae Rerum reúne um conjunto de ensaios de Slavoj Žižek sobre o cinema moderno, propondo um estudo aprofundado sobre as motivações de diretores renomados internacionalmente como Krzysztof Kieslowski, Alfred Hitchcock, Andrei Tarkovski e David Lynch, até do sucesso de bilheteria hollywodiano Matrix.

- Trecho da obra
Descartes percebeu que “todos aqueles cujos sentimentos são contrários aos nossos não são necessariamente bárbaros nem selvagens, mas podem ter tanto quanto ou mais razão do que nós”. A ironia é que essa dimensão desaparece precisamente em nossa época, quando a tolerância multicultural é elevada à condição de ideologia oficial. Não deveríamos ficar surpresos ao constatar a ideologia em sua forma mais pura no que Hollywood parece ter de mais inocente: as animações infantis campeãs de bilheteria. “A verdade tem a estrutura de uma ficção” – existe exemplo melhor dessa tese do que animações em que a verdade a respeito da ordem social existente é exposta de maneira tão direta como em nenhuma outra narrativa de cinema, com ato com atores “de verdade”?

(Via 4shared 1.6 MB)

The Rocky Horror Picture Show, de Jim Sharman (EUA, 1980)


(Comédia Musical, 100 min, Legendas Pt/Br, 675 MB, Prod. 20th Century Fox)

Antes da cerimônia de casamento o então casal de noivos Brad Majors e Janet Weiss se perdem em uma viagem de carro. Ao procurar por ajuda acabam chegando em um castelo onde são recebidos por Riff Raff, criado do Dr. Frank N Furter, dono da fortificação. No começo eles estranham o comportamento e visual de todos mas logo são envolvidos em uma trama de música, sexo e outras excentricidades. O filme é baseado no musical de Richard O'Brien, "The Rocky Horror Show" (1973). 


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quarta-feira, 23 de março de 2016

Submarino Amarelo - Yellow Submarine, de George Dunning (UK, 1968)


(Animação/Musical, 85 min, Legendas Pt/Br, 714 MB, Prod. Apple Corps)

Yellow Submarine é o nome da comédia de fantasia e musical dirigida por George Dunning e lançado em 1968. A história se passa em uma cidade submersa chamada Pepperland, um paraíso amante da música. O Submarino Amarelo do título repousa em cima de uma pirâmide semelhante às astecas, em uma colina. Já os arredores da cidade são preenchidos por altas montanhas azuis. A trama se tenciona quando Pepperland sofre um ataque dos Blue Meanies, seres que odeiam música e que vivem além das montanhas azuis. Eles paralisam os moradores de Pepperland e John, Ringo, Paul e George são convocados a salvar a cidade e seus habitantes, pilotando o tal submarino amarelo. Durante a viagem, os garotos passam por diversos lugares no fundo do mar, cantando uma música para cada lugar específico. O filme foi um grande sucesso de crítica e público, com suas cores e uma história cheia de psicodelia e surrealismo, sendo considerado até hoje um clássico da animação. 


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segunda-feira, 21 de março de 2016

Love, de Gaspar Noé (França, 2015)


(Romance Erótico, 129 min, Legendas Pt/Br, 1.44 GB, Prod. Les Cinémas de la Zone)

Quarto filme do diretor argentino Gaspar Noé, conta a história de Murphy (Karl Glusman), um americano estudante de cinema em Paris. Ele é o companheiro de Electra (Aomi Muyock) e os dois vivem uma intensa relação de amor e sexo. Quando Murphy recebe uma ligação da mãe de Electra, é forçado a relembrar de fatos marcantes do relacionamento que tiveram. Nesse estágio da vida do protagonista, ele está vivendo com Omi (Klara Kristin) e os dois têm uma criança. Omi era sua vizinha e durante a reconstrução das lembranças vê-se que ela acabou entrando em sua vida por conta de uma fantasia compartilhada por Electra e ele: um menáge à trois. Love chama atenção por abusar das cenas de sexo em 3D. 


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quinta-feira, 17 de março de 2016

OST Violeta Foi Para o Céu, de Andrés Wood (Chile, 2012)


(Música Folclórica Chilena, 110 min, 87 MB, Prod. BossaNova Films)

"Leonardo Da Vinci terminou no Louvre. Violeta Parra começa nele" 
Le Figaro, 1964

Quarto longa de Andrés Woods (conhecido por Machuca, 2003), o filme é baseado no livro de memórias de Violeta Parra, artista chilena responsável por reunir uma centena de músicas que lhe confere o título de fundadora da música popular chilena, além de compositora, cantora e ceramista. Aqui, o registro da trilha sonora desse excelente filme, vencedor do festival de Sundance em 2012. Detalhe: praticamente todas as canções são executadas por Francisca Gavilán, a Violeta do filme. 

1. El gavilan
2. Que pena que siente el alma
3. Parabienes al reves
4. El palomo
5. Arriba quemando el sol
6. En los jardines humanos
7. Rito del angelito
8. Rin del angelito
9. El joven Sergio
10. Volver a los 17
11. Run run se fue pal norte
12. Maldigo del alto cielo
13. El gavilan
14. Violeta se fue a los cielos
15. Gracias a la vida



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segunda-feira, 14 de março de 2016

El Topo, de Alejandro Jodorowsky (México, 1970)


(Western, Aventura, 120 min, Legenda Pt/Br, 688 MB)

Um filme cercado de lendas, algumas verdadeiras. John Lennon exigiu que a Apple comprasse seus direitos para exibi-lo em Nova York. Em pouco tempo o filme tornou-se um Cult nas sessões de meia-noite no circuito underground. “El Topo” (aka “The Mole”, 1970), uma produção mexicana do diretor franco-chileno Alejandro Jodorowsky narra em estilo “western spaghetti” de Sérgio Leone a jornada espiritual de um pistoleiro em desoladas paisagens repletas de alusões e alegorias a Jung, Freud, misticismo, esoterismo, filosofias e mitologias bíblicas. Cada plano, cena ou detalhe é um desafio para o espectador tentar resolver os enigmas que se acumulam em cada imagem baseada em fragmentos de textos antigos, fábulas e contos zen. O diretor parece querer que tanto o protagonista quanto o espectador tenham o mesmo destino da toupeira: à procura do Sol ela cava até a superfície. Quando vê o Sol, ela fica cega.


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segunda-feira, 7 de março de 2016

Monella, de Tinto Brass (Itália, 1998)


(Comédia Erótica, 99min, Legendas Pt/Br, 901 MB, Prod. Massimo Di Venanzo)

Numa cidade do interior, em época indeterminada, Lola, uma jovem prestes a se casar está ansiosa para perder a virgindade. Mas o noivo quer esperar (e prefere freqüentar prostíbulos) enquanto ela passa por várias situações eróticas (trio de soldados, comerciante que lhe dá carona, jovens padres excitados). Um clássico do mestre veniciano do erotismo (também diretor de Calígula) e talvez o mais “brassiano” de seus últimos filmes, Monella pode ser apontado como filme-manifesto de Brass pois envolve todos os “tópos” da poética brassiana: a joia de viver, a condenação de quem vê o eros como algo ruim ou pecaminoso, o compromisso com o amor mas não com a fidelidade, seu ateísmo marcante.


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quarta-feira, 2 de março de 2016

Chico e Rita, de Tono Errando, Javier Mariscal e Fernando Trueba (Espanha, 2010)


(Animação, 91min, Legendas PT/Br, 700MB, Prod. CinemaNX)

O filme, que se passa em Cuba no ano de 1948, conta a história de Chico e Rita; ele é um jovem pianista apaixonado por jazz, e ela sonha em ser uma grande cantora. Em um baile, em Havana, eles se conhecem. O destino que os juntou à fama os separa, uma trama vivida como personagens de um bolero. É aí que está o grande charme do filme: a música. O amor pela música e cultura cubana foi o mote para unir Trueba e Mariscal nesta saga, que oferece ao público uma recriação inspiradora daquela época.


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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

O Sal da Terra, de Wim Wenders e Juliano Ribeiro Salgado (Brasil/França, 2014)


(Documentário, 93min, Legenda PT/Br, 1.9 GB, Prod. Imovision)

Ao longo dos últimos 40 anos, o fotógrafo Sebastião Salgado viajou pelos continentes seguindo os passos de uma humanidade em constante mudança. Testemunhou os maiores eventos de nossa história recente: conflitos internacionais, fome e êxodos… Ele agora embarca na descoberta de territórios primitivos, da fauna e flora selvagens, de paisagens grandiosas: um grande projeto fotográfico em tributo à beleza do planeta. A vida e obra de Sebastião Salgado são reveladas por seu filho, Juliano, que o acompanhou em suas últimas viagens, e por Wim Wenders, também fotógrafo.


Filme
Legenda
(Via 4shared)

domingo, 21 de fevereiro de 2016

OST Basquiat - Traços de uma vida, de Julian Schnabel (EUA, 1996)




(Drama, 147min, Prod. Peter Brant and Joseph Allen)

A história de Jean-Michel Basquiat, interpretado por Jeffrey Wright, que começou sua carreira de artista morando nas ruas de Nova York e se tornou nome importante da arte contemporânea. Ainda nas ruas, Baquiat conhece o célebre Andy Warhol (David Bowie), mostra-lhe suas pinturas e consegue sua ajuda para entrar na alta roda do mundo das artes. Mas sua trajetória, que inclui romances, drogas, rebeldia, crítica e desprezo ao dinheiro, termina rapidamente, com sua morte aos 27 anos, em 1988. Aqui, o registro da belíssima trilha sonora assinada por John Cale. 

01. Michael Wincott - Van Gogh Boat
02. Public Image Ltd. - Public Image
03. Them feat VanMorrison - It's All Over Now,Baby Blue
04. Nick Marion Taylor - Suicide Hotline
05. Toadies - I'm Not In Love
06. P.J. Harvey - Is That All There Is-
07. GrandMaster Flash & Melle Mel - White Lines
08. Tripping Daisy - Rise
09. Joy Division - These Days
10. Brian Kelly - She Is Dancing
11. Tom Waits - Tom Traubert's Blues
12. David Bowie - A Small Plot Of Land
13. Pogues - Summer In Siam
14. Gavin Friday - The Last Song I'll Ever Sing
15. John Cale - Hallelujah


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Machuca, de Andrés Wood (Chile, 2004)



(Drama, 120min, Legendas Pt/Br, 691 MB, Prod. Wood Producciones (Chile), Tornasol Films)

Chile, 1973. Gonzalo Infante (Matías Quer) é um garoto que estuda no Colégio Saint Patrick, o mais conceituado de Santiago. Gonzalo é de uma família de classe alta, morando em um bairro na área nobre da cidade com seus pais e sua irmã. O padre McEnroe (Ernesto Malbran), o diretor do colégio, inspirado no governo de Salvador Allende decide implementar uma política que faça com que alunos pobres também estudem no Saint Patrick. Um deles é Pedro Machuca (Ariel Mateluna) que, assim como os demais, fica deslocado em meio aos antigos alunos da escola. Provocado, Pedro é seguro por trás e um deles manda que Gonzalo o bata, que se recusa a fazer isto e ainda o ajuda a fugir. A partir de então nasce uma amizade entre os dois garotos, apesar do abismo de classe existente entre eles.


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Soy Cuba, O Mamute Siberiano, de Mikhail Kalatozov (Cuba, 1964)


(Drama, 91min, Prod. Três Mundos Produções)

Quatro histórias independentes traçam um painel de Cuba entre a derrubada do regime de Batista e a revolução comunista. Em Havana, Maria envergonha-se quando o homem de quem gosta descobre como ela ganha a vida. Pedro, um camponês idoso, descobre que a terra que cultiva foi vendida a uma empresa. Um universitário vê seus amigos serem atacados pela polícia quando distribuíam panfletos a favor de Fidel Castro. Por fim, uma família de camponeses é ameaçada pelas forças de Batista.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

O Riso dos Outros, de Pedro Arantes (Brasil, 2012)

"O discurso humorístico também é um discurso ideológico"


(Documentário, 52min, Prod. Massa Real)

Até que ponto pode-se dizer que uma piada que ridicularize os negros, as mulheres, os homossexuais, os obesos, os deficientes físicos e mentais está apenas fazendo o seu papel de ser engraçada?
O documentário em questão aborda de forma profunda esses aspectos e os relaciona com o grau de desenvolvimento político e cultural de uma sociedade, questionando o que se é aceitável de falar publicamente.
Nessa discussão, há espaços para comediantes que utilizam-se do preconceito como humor, ativistas que debatem essas condutas e humoristas que decidiram não se dobrar a esse velha técnica de se arrancar uma risada, fazendo de suas palavras algo transformador.

Para Jorge Lira

Miró: Preto, Pobre, Poeta e Periférico, de Wilson Freire (Brasil, 2008)


(Documentário, 22min, Prod. Bitola: Mini-DV)

Miró: Preto, Pobre, Poeta e Periférico é um documentário sobre a trajetória artística e de vida do poeta recifense João Cláudio Flávio Cordeiro da Silva, conhecido como Miró ou Miró de Muribeca. O filme mostra também o forte conteúdo social de seus poemas, publicados desde 1985 de forma alternativa e recitados em praças, bares, eventos culturais, escolas e universidades de todo o Brasil.

Através de intervenções poéticas com o próprio autor, em diversos pontos do Recife (desde o centro histórico até as mais novas favelas onde foram captadas as imagens do cotidiano relacionadas com seus poemas), o filme mostra depoimentos de artistas plásticos, escritores, pesquisadores, entre outros, e o forte conteúdo social da obra do poeta Miró: uma forma de documentar o hoje da cidade, sua geografia e suas pessoas, o modo de viver e o modelo de vida.

Os Famosos e os Duendes da Morte, de Esmir Filho (Brasil, 2009)



(Drama, 95 min, Áudio Pt/Br, 695 MB, Prod. Dezenove Som e Imagens)

Esmir Filho prossegue aqui, nesse ingresso no longa-metragem, com o que já vinha exercitando em alguns de seus curtas, sobretudo Alguma Coisa Assim e Saliva: aproximar-se do universo juvenil, adolescente e pós, fabricando imagens que reproduzem ou fazem canal com as interioridades de seus personagens. Os Famosos e os Duendes da Morte fala de um rapaz de 16 anos que vive numa típica cidade interiorana gaúcha, devidamente entediante para um adolescente. Não à toa, esse fã de Bob Dylan tem contato com a vitrine do mundo por meio da internet, utilizando assim a rede (blogs, flickrs etc) como um dos canais de transcendência daquele espaço e condição. É através de vídeos do YouTube que teremos contato com uma personagem quase irreal, uma mocinha linda, que inaugura o primeiro minuto de filme e que será um mantra no correr da projeção. O longa explicará, em doses homeopáticas, quem é a pequena e o rapaz que a acompanha nos vídeos.
Essa situação (esteticamente diferenciada, meio vídeo texturizado, emulando bastante as inserções que Van Sant faz em Paranoid Park) é a roldana que faz girar a história do filme e que, saberemos no meio da história, é afinado a uma idéia de mistério a ser desvendado. E isso é um tremendo problema ao filme. Porque essa questão sobre o que são aqueles dois “fantasmas” toma um corpo que acaba disputando o fundo do funil com aquela que inicialmente parecia ser a questão orbital do filme: o universo do jovem protagonista, sua vida e sua relação com aquele lugar. Pelo menos, é isso que o longa faz em seus primeiros momentos – e, seguindo a cartilha dos bons momentos de sua produção cinematográfica pregressa, em que constrói-se na tela um universo bastante coerente com seu protagonista, fazendo a câmera se juntar a ele na chapação herbal da maconha, no papo prosaico com seu melhor amigo, na contemplação de um teto de quarto adesivado com estrelas fosforescentes, na bebedeira com a mãe. Esmir usa planos mais alongados, para seqüências ainda mais esticadas.

Assim, causa alguma quebra (que começa com pequenos trincos até uma certa fratura exposta nos minutos finais), na “resolução do enigma”, a inclinação que vai se dando até encaixar Os Famosos e os Duendes numa estrutura de roteiro de acontecimentos. É como se todo o procedimento de alongar os planos, colocar a câmera amiga ao seu protagonista, registrando pequenos e interessantes momentos banais, tivesse uma intenção de encaixar o filme num certo modelo, num certo sobrenome. Seria injusto apontar uma esperteza neste movimento por parte do cineasta, uma vez que ele vem exercitando seu cinema por esse caminho desde bem antes. Seria mais uma caligrafia, um talhe de imagem que Esmir Filho sabe fazer e acredita. Mas, ao comparecer à tela imagens que fazem ponte direta com as do cinema de Gus Van Sant (sobretudo as de Paranoid Park), parece inescapável constatarmos que ele dirigiu este seu longa sob forte influência cinefílica. As reiterações e emulações fazem parte do cinema há décadas, claro, e é inclusive o que renova em grande parte a linguagem dessa arte. Mas o que não pode ocorrer, para azar justamente do cineasta, são as pontes e recorrências servirem como uma régua severa, que apontem falhas que são, de certo modo, recorrentes nos primeiros vôos cinematográficos.

Usando-se a métrica Gus Van Sant, pode-se dizer que Os Famosos e os Duendes da Morte puxa para si as imagens em Super-8 de Paranoid Park sem abrir mão daquilo que Gus Vant Sant faz questão de abdicar: a dramaturgia corriqueira, a revelação, o aplaino das arestas dramáticas. O filme de Esmir Filho, bem bonito em alguns momentos mais dedicados ao seu personagem, passa longe de Last Days, de Gerry, de Elefante e de Paranoid Park, todos mais ocupados em capturar as superfícies de seus jovens personagens, tateando suas presenças, observando para tentar descobrir algo mais interior. O filme de Esmir devassa a interioridade de seu protagonista, numa “traição” ao personagem, mas, sobretudo, ao que estava sendo mostrado no seu promissor início. A escrita cinematográfica de Esmir Filho não possui garranchos, mas, no cinema como na palavra escrita, a boa caligrafia não impede que o texto arruíne a redação.

Por último, vale falar da potente trilha sonora; ora na presença de Bob Dylan, ora na companhia do brasileiro multinstrumentista Nelo Johann, com que deixo a bela canção Pigeon Suicide Squad:


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Necrológico dos desiludidos do amor



Os desiludidos do amor
estão desfechando tiros no peito.
Do meu quarto ouço a fuzilaria.
As amadas torcem-se de gozo.
Oh quanta matéria para os jornais.
Desiludidos mas fotografados,
escreveram cartas explicativas,
tomaram todas as providências
para o remorso das amadas.
Pum pum pum adeus, enjoada.
Eu vou, tu ficas, mas nos veremos
seja no claro céu ou turvo inferno.
Os médicos estão fazendo a autópsia
dos desiludidos que se mataram.
Que grandes corações eles possuíam.
Vísceras imensas, tripas sentimentais
e um estômago cheio de poesia.
Agora vamos para o cemitério
levar os corpos dos desiludidos
encaixotados competentemente
(paixões de primeira e segunda classe).
Os desiludidos seguem iludidos,
sem coração, sem tripas, sem amor.
Única fortuna, os seus dentes de ouro
não servirão de lastro financeiro
e cobertos de terra perderão o brilho
enquanto as amadas dançarão um samba
bravo, violento, sobre a tumba deles.

Carlos Drummond de Andrade